
General Pedro Labatut era um
veterano na campanha napoleônica e experiente comandante revolucionário nas
guerras da America Espanhola, foi contratado pelo governo de D. Pedro I para
liderar e organizar o Exército Pacificador. Para pôr fim nos conflitos entre
brasileiros e portugueses por conta da luta pela independência na Bahia,
Labatut ficou incumbido de organizar os grupos armados dispersos, até então sob
controle dos civis, em um exército forte, disciplinado e acima de tudo leal à
D. Pedro I.
Labatut entregou o ultimato ao
brigadeiro Madeira de Melo, para deixar a província da Bahia. Objetivando a
vitória das batalhas foram empenhados todos os esforços possíveis. As promessas
de recompensa de variados tipos serviram para atrair mais pessoas a
participarem da guerra.
Portugal obteve êxito na famosa
batalhas de Pirajá, em 8 de novembro de 1822, porém apesar do êxito as atitudes
do general provocavam descontentamento
entre os brasileiros, onde ele se considerava autoridade única da Bahia, pelo
fato de ter sido nomeado imperador, além disso solicitou que os senhores de
engenho libertasse parte de seus escravos para integrar o exército libertador.
Apesar da glória do seu exército
Labatut foi afastado em virtude de ignorar e desrespeitar as hierarquias
sociais e raciais da sociedade escravista. Deposto e preso por cometer violências
contra senhores de engenho, apropriar-se do tesouro em prata do engenho
Passagem, pertencente a portugueses e fuzilar quilombolas nos arredores de
Salvador.
Pedro Labatut faleceu na Bahia no
dia 24 de setembro de 1849, como marechal de campo do exército brasileiro.
Recebeu a medalha de guerra da Independência da Bahia, em sua homenagem foi
erguido um busto no largo da lapinha, inaugurado 2 de julho de 1923, em
Salvador.
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